Contágio
O canal selecionou as mais divertidas e emocionantes histórias do cinema para turbinar as férias de janeiro
Nesta quarta-feira, dia 4 de janeiro, o canal Warner vai exibir um belo filme em sua faixa principal dedicada ao cinema. O filme, “Contágio”, é um belo e tenso filme de Steven Soderbergh, um dos grandes cineastas contemporâneos.
O filme e a crítica
O mote central de Contágio não é dos mais originais, mas ainda assim bem interessante. A narrativa acompanha a rápida evolução de um vírus mortal, que se transmite pelo ar, matando muitas pessoas em poucos dias. Como essa epidemia se dissemina ligeiramente, a comunidade médica mundial então inicia uma corrida para descobrir a cura e com isso tentar controlar o pânico que se alastra – de modo tão poderoso quanto o próprio vírus – pela cidade.
Assim as histórias de Beth (Gwyneth Paltrow) e Mitch Emhoff (Matt Damon), Erin Mears (Kate Winslet), Ellis Cheever (Laurence Fishburne), Alan Krumwiede (Jude Law) e Leonora Orantes são contadas separadamente, sendo entretanto interligadas no seu todo, oferecendo ao espectador a possibilidade de observar uma mesma questão por diferentes pontos de vistas.
Referências: pensar nas referências que dialogam com o filme não é muito difícil, vide títulos como A Epidemia ou Extermínio, o que torna – ao menos numa primeira olhada – a trama um mero reprodutor do que já vem sendo apresentado nas últimas décadas. Apesar de oferecer alguns elementos atraentes, Contágio peca em não oferecer inovação alguma, nem tampouco traços de originalidade. Não que isso seja realmente necessário, mas com certeza seria um elemento agregador de qualidade.
Soderbergh foi ao menos bem feliz no processo de montagem da história, trazendo com isso um dinamismo narrativo que dificilmente transmitirá sensação de tédio no espectador. Esse fato aliado com a pulsante trilha faz de Contágio uma experiência nada maçante, te levando para uma jornada sonora bem intensa.
Contágio ao fim das contas possui um belo corpo, mas talvez lhe falte alma.