Crítica

Doutor Estranho Crítica: comédia e drama nas doses certas dão ao filme status de hit

Doutor Estranho

Em seu final, a percepção de um saldo positivo do filme é inconteste, muito devido ao carisma de Cumberbatch

Por João Paulo Barreto

Os estúdios Marvel entram, com Doutor Estranho, em uma previamente anunciada nova fase de suas adaptações cinematográficas oriundas do fértil terreno de histórias de quadrinhos pavimentado por Stan Lee, Steve Ditko e outras mentes geniais que criaram um palpável universo de personagens e arcos dramáticos fascinantes.

Aliás, muito da marca vista em todos os longas anteriores do estúdio são reforçadas neste novo exemplar da sua filmografia. O que, claro, não representa propriamente um problema. No entanto, após tanto aprendizado, já teria sido a hora de demonstrarem conhecimento com os próprios erros anteriores no quesito da entrega de personagens de acordo com a antecipação criada.

Não que haja algum problema com a encarnação de Stephen Strange, o brilhante cirurgião na pele de Benedict Cumberbatch, que parece ter nascido para o papel. O problema está na criação de um antagonista à altura de seu herói. Não se trata de Mads Mikkelsen, aqui bastante eficiente no papel de Kaecilius, um dos mestres que previamente foi discípulo da Grande Anciã vivida, também de modo bem convincente, por Tilda Swinton, mas que aderiu ao poder da Dimensão Sombria (erroneamente traduzida no Brasil como Dimensão Negra).

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