“O som do amor”
Livro conta história emocionante sobre uma mãe viúva tentando recomeçar a vida; escritora virou hit no Brasil após o estrondoso sucesso de Como Eu Era Antes de Você
Podemos afirmar com certa tranquilidade que 2016 foi o ano da jornalista e escritora Jojo Moyes no Brasil. Primeiro por conta do arrebatador sucesso comercial de Como Eu Era Antes de Você, belíssimo filme que ganhou os cinemas do mundo inteiro no meio do ano, arrecadou milhões de dólares pelo planeta, e que foi adaptado do seu romance mais famoso.
Depois por causa dos lançamentos contínuos da Editora Intrínseca no Brasil: em abril foi lançado Baía da Esperança. Em julho e setembro, duas obras inéditas, O navio das noivas e Nada mais a perder.
Se o seu sucesso já era muito grande por estas bandas, dá para dizer que ele tende a aumentar ainda mais a partir de agora. Isso porque a Intrínseca lançou agora em novembro em todo país o livro “O Som do Amor”, que tem absolutamente tudo para conquistar novamente os seus leitores fãs.
Motivos para amar o novo lançamento da escritora no país não faltam: a trama mira e acerta em cheio nos leitores que gostam de temas como jornadas de autoconhecimento, recomeços, adaptação a novos ares…
Sim, “O Som do Amor” é um drama de mão cheia. A atmosfera da história é das mais ricas, e vai desde a ambientação, no interior da Inglaterra, até o clima de intrigas que a família da personagem central, a violinista Isabel Delancey, encontra na pequena comunidade que agora passará a ser seu lar. Tudo isso carregado pelo clima nada solar do país europeu e pelo espírito não muito amigável da cidadezinha que serve de ambientação para a narrativa.
“O som do amor” Capa
O estilo de escrita de Jojo continua bem destacado, quase inconfundível. O jogo de intrigas, de brigas e discussões sutis, está na essência da trama, que contrabalança com uma perspectiva mais humanista, ao colocar como centro da história o processo de recomeço de uma vida, de adaptação a uma nova realidade.
A premissa imposta por Jojo em “O Som do Amor” é dolorosa, mas também quase poética. O que fazer quando a base de sua família se desmorona? O que fazer quando se perde a sua referência de vida? Isabel passa por esta situação e na história dois elementos são de extrema importância para a sua jornada: o amor pelos seus filhos e o amor pela música. O título, de modo bem inteligente e sensível, capta bem o espírito da trama imposta por Jojo.
“O Som do Amor” é mais uma linda expressão literária de Jojo. Se você chorou horrores ao ler ou assistir Como Eu Era Antes de Você, prepare-se, pois o que o novo lançamento da Intrínseca no país entrega é exatamente a mesma atmosfera: mudar, crescer, sobreviver. Este é o lema do livro.
Vale cada centavo.
A história
Matt e Laura McCarthy são obcecados pela ideia de herdar a Casa Espanhola – uma construção malcuidada e quase em ruínas no condado de Norfolk, interior da Inglaterra, que tem um valor simbólico para os moradores locais. Para atingir esse objetivo, Laura, a mando do marido, faz todas as vontades do velho Sr. Pottisworth, o proprietário. Entretanto, como o homem nunca deixou nada por escrito, quem acaba por herdar a casa é uma parente distante, Isabel Delancey.
Primeiro violino na Orquestra Sinfônica Municipal, em Londres, Isabel tinha uma vida tranquila com seus dois filhos e o marido, mas tudo virou de cabeça para baixo quando ele morreu em um acidente de carro e deixou uma grande dívida. Sua única oportunidade de recomeço é fincar moradia na Casa Espanhola – algo que o casal McCarthy vai tentar impedir a qualquer custo.
Jojo Moyes
A escritora nasceu em 1969 e cresceu em Londres. Estudou jornalismo e foi correspondente do jornal The Independent por 10 anos. Publicou seu primeiro livro em 2002, e desde então se dedica integralmente à carreira de escritora.
SERVIÇO O Som do Amor, de Jojo Moyes Formato(s) de venda: livro, e-book Tradução: Adalgisa Campos da Silva Páginas: 304 Gênero: Ficção Formato: 16 x 23 x 1,6 cm ISBN: 978-85-510-0066-3 E-ISBN: 978-85-510-0067-0 Preço: impresso R$ 39, 90 E-book R$ 24,90
Onde comprar: Intrínseca