Cinema

Globo exibe último episódio da 1ª temporada de The Blacklist (Lista Negra) nesta sexta. Saiba o que achamos

NEW YORK, NY – OCTOBER 03: James Spader, Megan Boone film NBC-TV’s “the Blacklist”on October 3, 2013 in New York City. (Photo by Steve Sands/Getty Images)

Episódio final da primeira temporada de The Blacklist apresenta o que de melhor a série possui: tensão, mistério e muita ação

Nesta sexta-feira, dia 11 de março, a Rede Globo exibe, logo depois do Globo Repórter, o último episódio da primeira temporada da série americana The Blacklist (A Lista Negra).

A série, uma das mais interessantes da atualidade, e das mais populares da televisão americana, provou, após 22 episódios exibidos, que o seu grande forte continua sendo o mistério em torno da premissa central e a atuação de James Spader, grande protagonista e dono da história.

Confira o que achamos da primeira temporada:

Uma das primeiras considerações dia respeito à estrutura narrativa da série, que a cada episódio apresenta um nome (e o seu respectivo número na Blacklist) para ser capturado pela força-tarefa criada pelo FBI com a ajuda de Reddington. Isso acontece aos moldes de séries como CSI, qualquer outro procedural. The Blacklist (A Lista Negra) tem, no entanto, a seu favor o fato de possuir uma história central (mistério, suspense e drama) que se desenvolveu de forma bastante satisfatória ao longo dos 22 episódios.

Traições, relacionamentos pessoais e mortes de personagens interessantes fizeram parte da primeira temporada desta longa história. Alguns momentos chegaram a quase ser cansativos, principalmente naquela velha discussão envolvendo séries que trabalham em torno de agências como FBI ou CIA:

Como criar uma polícia que não seja muito capacitada, pois caso isso acontecesse não teríamos uma história, já que os vilões seriam pegos facilmente por eles? Mas que também não seja tola demais.

Em The Blacklist vemos Reddington sozinho ser mais inteligente que toda uma equipe de profissionais altamente qualificados. Também não fica verossímil ver a polícia americana perdendo de vista a todo o momento um criminoso importante. Mas para o bem da trama, temos que engolir este detalhe, o que não é nada difícil, afinal de contas, o que a série entrega em termos de história faz este detalhe ser esquecido rapidamente.

E fora isso, é de se aplaudir James Spader. Ele, sozinho, carrega a história nas costas (mesmo com seus maneirismos exagerados em certos momentos).

The Blacklist tem na atuação de Spader seu ponto forte; seu roteiro também é inteligente e sua premissa central continua sendo peculiar e interessante. Os atores secundários, no entanto, ainda não conseguiram chamar atenção e são – quase todos – descartáveis.

Mas entre estes acertos e erros, a série pode ser considerada uma grande dica, com qualidades que certamente se sobressaem perante os defeitos.

Shares: