A Grande Família
Globoplay: plataforma disponibiliza mais cinco séries de grande sucesso para não assinantes
A Globoplay anuncia que a partir desta segunda-feira, dia 20 de abril, a plataforma vai liberar para não assinantes, durante 60 dias, cinco séries de comédia que fizeram grande sucesso na história recente da televisão brasileira: Os Normais, Tapas e Beijos, A Grande Família , A Diarista e Toma Lá Dá Cá.
Outras produções também disponibilizadas
Esses títulos se somam a outros que estão disponíveis gratuitamente na plataforma como Acampamento de Férias, O Natal Perfeito, Sítio do Picapau Amarelo, Malhação – Viva a Diferença, Malhação 2010, Malhação 2011, Malhação 2012, Malhação 2013, Malhação 2014, Malhação – Pro Dia Nascer Feliz, Malhação – Seu Lugar no Mundo, Sandy & Junior, Malhação – Vidas Brasileiras, Shippados, além da primeira parte e Amor de Mãe e o Sinta-se em Casa.
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Ao todo já foram mais de 70 títulos disponibilizados pela plataforma de streaming do Grupo Globo.
Amor de Mãe
Um grande diferencial dessa nova trama, foi a já tradicional primeira fase dos protagonistas de uma novela. Enquanto, costumeiramente, temos uma semana, ou até mais, para conhecermos a origem de alguns personagens importantes à trama, em AMOR DE MÃE, o que temos, e não só no primeiro capítulo, como em alguns capítulos seguintes, são essas informações passadas através de flashbacks – alguns rápidos, outros mais longos, a exemplo do primeiro bloco do primeiro capítulo, quando Lurdes, interpretada por Regina Casé, em um primeiro plano longo, sem um único corte para a advogada Vitória, conta, para essa advogada, sua origem e o seu drama de ter tido o seu filho caçula vendido pelo próprio pai, seu marido.
A partir daí, após o conhecimento do principal conflito vivido pela primeira protagonista – Lurdes – passamos a conhecer as outras duas protagonistas. A extremamente bem sucedida advogada Vitoria Amorim, interpretada por Taís Araujo que, aparentemente, não vê problema em defender clientes inescrupulosos, e a mãe super protetora Thelma, vivida por Adriana Esteves, que descobre ter um aneurisma inoperável e, por acreditar categoricamente que o filho é um rapaz fraco, sem personalidade e sem nenhuma estrutura para viver sem ela, Thelma decide não contar ao rapaz que, a qualquer momento, o aneurisma pode estourar. E, se estourar, ela morre.
Três protagonistas com dramas estabelecidos e que precisam ser resolvidos.
Manuela Dias é drama. E como eu costumo dizer: drama com D maiúsculo. E prevejo que AMOR DE MÃE deverá ser uma trama para adultos. Para se ter uma ideia do que digo, no primeiro capítulo, em legítima defesa, Lurdes mata o marido, ainda no flashback da primeira fase. Na fase atual, Magno, filho mais velho dela, no intuito de defender uma mulher que estava sendo violentada, termina por matar o estuprador e, agora, finalizando a primeira semana da trama, vemos Magno apaixonado pela irmã do criminoso que, até o momento, não sabe que seu amado é o responsável pela morte (ou provável morte, já que não se viu mais o corpo) do seu irmão.
Murilo Benício, que faz um rico empresário, apaixona-se pela personagem de Nanda Costa e, por conta dessa paixão que ele diz ser sincera, tem a coragem de se separar da esposa neurótica e infeliz. E essa esposa – Lídia, defendida por Malu Galli – nos proporcionou, só nessa semana, um daqueles barracos que os espectadores adoram.
E várias outras tramas paralelas que se caracterizam pelo aspecto dramático. Por conta disso, não sei – as próximas semanas dirão – se haverá muito ou algum espaço para a comédia em AMOR DE MÃE.
A proposta de AMOR DE MÃE é ambiciosa. A expectativa do público, e também da classe artística e do jornalismo da área, grande. Acredito que tal expectativa não foi frustrada, pois terminamos o último sábado com a clara impressão de que teremos uma grande telenovela pela frente. Uma telenovela, inclusive, que tocou e estar desenvolvendo temas políticos, a exemplo da inclusão de negros em universidades.