Crítica

Indicado ao Oscar, O Impossível é destaque da Tela Quente desta segunda. Leia crítica do maravilhoso filme

O Impossivel

Naomi Watts, indicada ao Oscar de atriz, e Ewan McGregor encaram O Impossível; trama acompanha família sobrevivente do tsunami na Tailândia

Quem ainda não assistiu ao filme O Impossível, um dos grandes destaques do cinema em 2012, tem uma nova chance para ver, pois a sessão Tela Quente exibe nesta segunda-feira, dia 28 de março, esta incrível história. O filme começa logo depois o BBB 16.

E a primeira dica para quem ainda não viu é prestar atenção na grande sequência que abre O Impossível. A cena do Tsunami é uma das coisas mais incríveis já produzidas no cinema. De uma veracidade que espanta, parecia que de fato aquela tragédia estava acontecendo nos nossos olhos.

Um filme imperdível.

História
Maria (Naomi Watts) e o filho mais velho, Lucas (Tom Holland), vão para um lado da ilha, enquanto Henry (Ewan McGregor) e os dois filhos mais novos, Simon (Samuel Joslin) e Thomas (Oaklee Pendergast), ficam no resort. Maria, com um grave ferimento na perna, busca abrigo no alto de uma árvore com Lucas, que também está machucado. Eles são resgatados por índios que os levam para um hospital.

Sem sucesso na busca por Maria e Lucas, Henry envia os filhos mais novos para um abrigo seguro nas montanhas e promete encontrá-los. Quando chega ao local, o pai descobre que Simon e Thomas não estão mais lá e começa as buscas por toda a família. Os dois acabam indo para o mesmo hospital que a mãe e o irmão mais velho. Desesperado, Henry passa por um trágica busca até encontrar a esposa e os filhos.

Leia crítica
Há muito que se dizer do filme. Para começar, é interessante perceber que tão logo a história começa há a apresentação daquela família que escolheu passar as férias de fim de ano em um lugar paradisíaco. Não há dramas ali, é uma família absolutamente normal e isso fará com que a história centre-se totalmente no que virá a acontecer. Isso acaba evitando que a narrativa se arraste para contar histórias dentro da grande história. Assim, pouco mais de dez minutos depois e o espectador já é brindado com uma das sequências mais bem produzidas destes últimos anos no cinema.

A chegada do tsunami é algo que aparenta ser amedrontador para os personagens que a vivenciam, mas também chega aos que estão do outro lado da tela de modo realista, convincente e extremamente marcante. Acompanhar o desespero da mãe e de seu filho, a luta de ambos pela sobrevivência, é algo que já compõe um cenário dramático mais que eficiente. Naquele instante o público já havia entrado na história, e muito provavelmente ficaria com os olhos esbugalhados até os últimos segundos, bastaria que nada de muito errado acontecesse na narrativa. Leia crítica completa

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