Kick Ass 2
Filme será exibido nesta terça-feira, dia 24 de janeiro, às 22h30 no Cine Record Especial
A Record vai trazer nesta terça-feira para a sua programação um filme que até tempos atrás era quase impossível de se imaginar sendo exibido na emissora. Kick-Ass 2, recheado de cenas de violência, subversão e com uma heroína quase criança que mata com a maior tranquilidade, é a atração do Cine Record Especial desta terça, dia 24 de janeiro, às 22h30.
História
O ato insano de Dave Lizewski (Aaron Taylor-Johnson) em se vestir como o super-herói Kick-Ass e ir para as ruas combater o crime, mesmo sem ter qualquer tipo de superpoder, serviu de inspiração para dezenas de pessoas, que resolveram seguir o mesmo caminho. Mindy Macready (Chloë Moretz) deseja seguir como a super-heroína Hit-Girl, mas o sargento Marcus Williams (Morris Chestnut), que prometeu ao pai dela que iria cuidá-la em sua ausência, não quer que ela leve uma vida perigosa.
Com isso, Mindy é obrigada a levar a vida de uma garota de sua idade, deixando de lado os atos heroicos, por mais que Dave insista para que ela faça o contrário. Entretanto, a carreira heroica de Dave não será solitária por muito tempo, já que não demora muito para conhecer o Coronel Estrelas e Listras (Jim Carrey), um ex-integrante da máfia que está reunindo um grupo de super-herois sem poderes para combater o crime. Paralelamente, Chris D’Amico (Christopher Mintz-Plasse) prepara sua vingança contra Kick-Ass, assumindo um novo codinome: Motherfucker.
Crítica
… Mesmo assim uma ida aos cinemas para ver Kick-Ass 2 se fazia necessária, afinal de contas era uma oportunidade bacana para rever talentosa e querida Chloë Grace Moretz como a Mindy Macready, ou melhor, como a magnificente Hit-Girl. Ela definitivamente havia roubado a cena no primeiro filme e com isso era certo que a sequência iria explorar bem mais a sua personagem, tão mais rica e densa que a do próprio Kick-Ass.
E é neste instante de buscar explorar mais a personagem que o maior problema de Kick-Ass 2 vem à tona: colocaram a Hit Girl em todas as situações clichês pelas quais uma adolescente americana passa, e com isso a transformaram numa personagem infinitamente menos poderosa que sua versão passada, quando ainda lutava junto com seu pai.
Até há uma compreensão sobre esta escolha – natural – afinal tínhamos ali uma adolescente que havia acabado de perder o pai – seu único porto seguro – para o crime organizado; a partir de então sua custódia ficaria a cargo de um ‘pai’ normal, que certamente buscaria tirá-la daquele mundo em que ela era inserida e a faria vivenciar tudo que uma garota de sua idade vive…