Literatura

Leia crítica: Tela Quente desta segunda é especial e exibe o inédito A Bela e a Fera, com Léa Seydoux

A Bela e a Fera

Filme é inédito na televisão aberta e faz parte da programação especial de fim de ano da Rede Globo; começa depois de A Lei do Amor

A programação de filmes da Rede Globo para esta última semana do ano começa muito interessante, com um dos clássicos mais famosos de todos os tempos em um ponto de vista diferente, muito mais sombrio. A Globo exibe na Tela Quente inédita desta segunda-feira, dia 26, a versão francesa de A Bela e a Fera (2014), logo A Lei do Amor.

O filme é estrelado pela linda Léa Seydoux, que ganhou o mundo depois de estrelar o premiado Azul é a cor mais quente. O filme é um ótimo presente de fim de ano para os cinéfilos.

Crítica
Na história, ambientada em 1810, acompanhamos o naufrágio do navio de um comerciante (André Dussollier). Ele, por conta disto, arruína-se economicamente e assim muda-se para o campo com seus seis filhos, três rapazes e três moças. Apenas a filha mais nova, Bela (a talentosa Léa Seydoux, de Azul é a cor mais quente) uma menina bondosa, simples e alegre, fica entusiasmada com a vida no campo. Quando o pai de Bela está próximo de recuperar seus pertences, o destino lhe prega novas peças; primeiro quando descobre que não terá sua carga de volta, e depois, quando, ao arrancar uma rosa para a filha de um jardim encantado, ele é condenado à morte pelo proprietário do castelo, um assustador e temível monstro (Vincent Cassel). Bela, com medo de perder o pai, se prontifica a substituí-lo, indo ao castelo da Fera para pagar sua dívida. Assim nasce uma das relações mais fantásticas da história da literatura mundial.

A história contada por Christophe Gans possui uma atmosfera um tanto sombria, que é bastante ajudada pela fotografia, fria e enegrecida, e pela direção de arte, que cria uma cidade típica do século XIX, bem suja e com ares de caos urbano. Este universo inicial serve para contextualizar a vida da família de Bela e todos os problemas por que ela passa: um dos filhos homens deve dinheiro para um temível ladrão e o pai, arruinado financeiramente, ainda precisa atender aos caprichos da esposa e de uma das filhas, que não aceitam a pobreza e a vida simples.

Essa adaptação específica é baseada no livro Beauty and the Beast originalmente escrito por Gabrielle-Suzanne Barbot, Dama de Villeneuve, em 1740. A obra, entretanto, se tornou mais conhecida quando lançada outra versão, em 1756, por Jeanne-Marie LePrince de Beaumont, que resumiu e modificou pontos da obra de Villeneuve.

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