Música

Metallica: confira especial sobre a vinda da banda ao Brasil

Metallica – Divulgação

Banda é uma das principais atrações do Lollapalooza Brasil este ano

Uma das bandas mais icônicas da história, o Metallica está prestes a desembarcar no Brasil para o que promete ser um show histórico no dia 22 de março no Estádio do Morumbi, na capital paulista. Isso porque o setlist foi todo concebido com base nos votos dos fãs pelo site www.metallicabyrequest.com (que também é o nome desta turnê do grupo, Metallica by Request).

A última vez que a banda – formada atualmente por Kirk Hammett, Lars Ulrich, James Hetfield e Robert Trujillo – tocou em solo brasileiro foi em 2013, no Festival Rock in Rio. Os rapazes fizeram um dos shows mais esperados e não deixou nem um pouco a desejar, tocando algumas das canções mais populares do grupo e ainda algumas surpresas.

Setlist
Depois do período de votação ter sido finalizado no início de março, os fãs do Metallica logo correram para saber quais as músicas foram as mais votadas. Prontamente souberam que o grandioso setlist do show do dia 22 de março será composto pelos hinos Master of Puppets, One, Enter Sandman, Fade to Black, Seek and Destroy, Sad but True, Nothing Else Matters, The Unforgiven, Fuel, For Whom The Bells Tolls, Battery, Whiskey in the Jar, Creeping Death, Welcome Home (Sanitarium), …And Justice for All, Wherever I May Roam e Ride The Lightning.

Difícil dizer se está faltando algo. Dá para perceber que as músicas dos primeiros álbuns da banda foram mais votadas, incluindo ai as canções do mitológico The Black Album, que carrega a maioria dos sucessos comerciais do grupo.

The Black Album
No início da década de 1990, o Metallica lançou o álbum homônimo Metallica (popularizado com o nome The Black Album). O trabalho, que consolidou o status de mainstream da banda, incluía canções como Nothing Else Matters, Enter Sandman, Sad but True, The Unforgiven, Holier Than Thou, Wherever I May Roam, My Friend Of Misery e Of Wolf And Man. Um petardo sensorial, que equilibrava o som metal, pesado e mais alternativo do grupo com belas melodias e riffs de guitarra inesquecíveis. O álbum tornou-se rapidamente o lançamento mais bem sucedido da banda, atingindo o topo da Billboard e é até hoje o disco mais lembrado por todos que conhecem o grupo.

Álcool e drogas
Durante a preparação para a gravação do álbum St. Anger, em 2001, o vocalista e líder James Hetfield pediu um tempo do Metallica para se reabilitar de seu vício em álcool e drogas. A banda precisou esperar alguns meses enquanto o vocalista se recuperava em isolamento. Este período marcou um dos momentos mais importantes do grupo, pois o futuro do Metallica estava bastante indefinido.

Com o retorno de Hetfield, as gravações se iniciaram, porém de modo bem conturbado, sobretudo pelas regras impostas por James (entre elas, se comprometer apenas com quatro horas de trabalho por dia para passar mais tempo com sua família). O resultado foi um trabalho cru, seco, sem uma produção mais sofisticada, que causou inicialmente certa estranheza entre os fãs, mas que hoje é considerado por muitos um grande álbum do Metallica.

Show na Antártida
No final do ano passado, em 8 de dezembro de 2013, o Metallica fez mais um de seus históricos shows, desta vez na Antártida, para o menor público de sua carreira, apenas 19 pessoas. O show, chamado de Abaixo de Zero, foi realizado numa base científica da Argentina na região e os fãs que presenciaram a apresentação foram os vencedores de um concurso de uma tradicional marca de refrigerantes, além de jornalistas. Quinze toneladas de equipamento foram necessárias para o show, mas de modo a preservar o ecossistema local, todos tiveram que escutar as dez canções em fones de ouvido

Ao Vivo
Os fãs brasileiros que forem ao Morumbi no dia 22 de março irão conferir uma das melhores bandas ao vivo da história. Desde os anos 1980 que o Metallica ficou marcado com esta característica. Alguns shows históricos, como o de Moscou, por exemplo, estão certamente na lista de melhores apresentações ao vivo da história do Rock. No Brasil não será diferente, mesmo quase três décadas depois. Por isso, você que conseguiu um dos ingressos, se considere um felizardo por poder assistir um dos melhores shows deste ano no país.

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