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Minissérie Justiça: um raio-x na trama e nos personagens do novo projeto televisivo da Rede Globo

Beatriz (Marjorie Estiano)

“O leque narrativo é desenvolvido com muita destreza e subverte as estruturas do roteiro clássico a partir do momento em que propõe a inserção do público em sua própria rotina cotidiana de encontros inexplicáveis”

Por Feminino e Além

Enquanto a justiça brasileira germinou sob o alicerce arcaico de um elitismo colonial, a Justiça da autora Manuela Dias surgiu não apenas dos fatos reais que ganham destaque no noticiário jornalístico, mas também de uma ousadia criativa que instigou-lhe a entrelaçar histórias guinadas pela aplicação das leis em linha dramatúrgica independente e complementar. Com exibição diária – exceto às quartas-feiras – a série comprova a fluidez cada dia mais comum entre o tradicionalismo das novelas (cujas narrativas são longínquas e perduram por meses a fio) e as séries (exibidas semanalmente e num leque menor de tramas) e mostra que as produções nacionais tem um enorme potencial, e podem sim, oferecer ao telespectador não apenas séries de humor escrachado ou sitcoms em total sintonia com a modernidade comportamental dos dias de hoje, mas produtos originais menos herméticos. e que provoquem o telespectador a refletir e viver novas experiências audiovisuais.

Formada em Jornalismo pela UFBA (Universidade Federal da Bahia) e em Cinema na Escola de Santo Antônio de los Baños (Cuba), onde foi aluna de Gabriel García Márquez, a baiana Manuela Dias é cria da Globo e já atuou como colaboradora nas séries A Grande Família e Faça Sua História, nas novelas das 18h (Cordel Encantado e Joia Rara, e em programas da linha de entretenimento (Xuxa e Zorra Total). Após anos entre os diferentes campos de produção e horários, no início deste ano ela assinou seu primeiro trabalho solo, a série de época Ligações Perigosas…continue a leitura

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