Mulher Maravilha
Não faltam cenas de confrontos durante o filme, todas empolgantes e que arrancam aplausos do público. Mas o filme não é somente isso. É aventura, fantasia, romance e muitas pitadas de humor
Por Úrsula Neves
O filme solo da Mulher-Maravilha finalmente estreou nesta quinta-feira, dia 1º de junho, em cerca de 1.200 salas de cinema do país, segundo informações do site Filme B. Com direção de Patty Jenkins, o longa estrelado pela atriz israelense Gal Gadot é uma obra-prima entre os filmes inspirados em quadrinhos da DC Comics.
Desde o longa “Batman: O cavaleiro das trevas ressurge”, de 2012, que encerrou a brilhante trilogia do cavaleiro das trevas dirigida por Christopher Nolan, que o público não recebe de presente um filme capaz de entreter, inspirar, emocionar, rir, chorar e de ainda ser aplaudido pela plateia durante a subida dos créditos. Digo inspirar porque a Mulher-Maravilha retratada por Gal Gadot não chama a atenção apenas pelos poderes e a beleza, mas também por sua empatia, bondade, lealdade, fé e amor pela humanidade.
O filme começa com Diana (Gal Gadot), princesa das Amazonas, sendo criada e protegida por sua mãe (Connie Nielsen), ao mesmo tempo em que é treinada às escondidas por sua tia (Robin Wright) em um paraíso protegido do resto do mundo. A paz do paraíso é interrompida quando Steve Trevor (Chris Pine), um piloto da Primeira Guerra Mundial, é arremessado para o mar, sendo salvo por Diana. Através dele, a princesa descobre que uma terrível guerra está dando matando milhões de vidas inocentes, principalmente de mulheres e de crianças. Tomada pela missão e pela vontade de proteger a humanidade, Diana decide contrariar a mãe e seguir com Steve para o campo de batalha para matar Ares (Deus da Guerra, na mitologia grega). É durante essa missão que Diana vai descobrir o amor e o seu verdadeiro destino.
Não faltam cenas de confrontos durante o filme, todas empolgantes e que arrancam aplausos do público. Mas o filme não é somente isso. É aventura, fantasia, romance e muitas pitadas de humor.
Mulher Maravilha filme
O primeiro filme de super-heroína dirigido por uma mulher é também o primeiro a ter uma protagonista que não seja considerada um mero símbolo sexual. Claro que isso não é uma coincidência. É uma mensagem que vai sendo transmitida ao público no decorrer do filme, com diálogos claros e inteligentes.
Gal Gadot foi muito criticada quando escolhida para ser a nova mulher-maravilha. Hoje é possível afirmar que ela é a mulher-maravilha. A atriz conseguiu imprimir força e determinação para a sua personagem ao mesmo tempo que a fez também ter um lado mais sensível, capaz de amar e de acreditar no lado bom da humanidade.
Chris Pine também se destaca (claro que não na mesma proporção), mas consegue ter ótimos momentos. A escolha do casal romântico foi um dos acertos da produção e rendeu uma excelente química entre os atores.
“Mulher-Maravilha” é a primeira produção protagonizada por uma super-heroína em 12 anos (o último foi “Elektra”, com Jennifer Garner). A personagem volta ainda este ano em “Liga da Justiça”. Mas já estamos esperando ansiosos a “Mulher-Maravilha 2”.
Filme: “Mulher-Maravilha” (Wonder Woman)
Direção: Patty Jenkins
Roteiro: Allan Heinberg
Elenco: Gal Gadot, Chris Pine, Connie Nielsen, Robin Wright, Connie Nielsen, entre outros.
Gênero: Aventura, Fantasia
País: Estados Unidos
Ano de produção: 2017
Distribuidora: Warner Bros
Duração: 2h 21min
Classificação: 12 anos
Assista ao trailer:
Jornalista carioca, 39 anos, mãe do Heitor de 3 anos. Gerente de Conteúdo do Digitais do Marketing. Coordenadora de Projetos de Conteúdo da Web-Estratégica. Responsável pela Coluna Mãe 2.0 Beta do site Feminino e Além. Adora ler, assistir séries pelo Netflix, ir ao cinema e teatro, navegar pela internet e viajar acordada ou dormindo. No Cabine Cultural possui a coluna Cultura Pop e ETC… sobre tudo que acontece no universo da cultura pop.