Cidade de Deus
Filme mostra o crescimento do crime organizado na comunidade carioca; obra é uma das mais bem sucedidas experiências do cinema nacional do mundo
Meu nome é Zé Pequeno!
Esta foi uma das frases mais icônicas da últimas décadas, e só comprova que o filme Cidade de Deus, obra máxima do cinema brasileiro nos últimos tempos, entrou para a história. E para quem ainda não viu, ou deseja ver novamente, a sessão Corujão deste sábado, dia 31 de outubro, exibe o filme, que começa logo após o Supercine.
O filme retrata dia a dia na favela Cidade de Deus e o crescimento do crime organizado na comunidade sob o olhar de Buscapé (Alexandre Rodrigues), jovem que cresceu na comunidade e escapou da vida marginal ao investir na carreira de fotógrafo. Buscapé é o olhar que representa a comunidade, e esse olhar foi tão poderoso que fez Cidade de Deus alçar vôos internacionais.
O filme foi um dos mais bem sucedidos projetos de nosso cinema, e catapultou ao estrelato o seu diretor, o cineasta Fernando Meirelles, e atores como Alice Braga, que ainda era uma guria quando atuou no filme.
Adaptação do livro de mesmo nome de Paulo Lins, Cidade de Deus recebeu quatro indicações ao Oscar, nas categorias de Melhor Direção, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia e Melhor Edição, mas não levou nenhum das estatuetas.
A história
No final dos anos 60, Buscapé começa a conhecer um lado obscuro do lugar onde vive. Os bandidos do Trio Ternura – Cabeleira (Jonathan Haagensen), Marreco (Renato de Souza) e Alicate (Jefechander Suplino) – praticam pequenos assaltos e dividem parte do dinheiro com os moradores locais, em troca de proteção.
O garoto não imaginava que este era apenas um embrião de uma história de violência muito maior que estaria por vir. É neste cenário que surge pessoas como Dadinho (Douglas Silva), menino que idolatra o trio de bandidos e dá sinais de sua personalidade violenta desde a infância.
Algum tempo depois, Buscapé leva a vida a base de estudo, trabalho e desenvolve um grande interesse pela fotografia. Enquanto isso, Dadinho muda o nome para Zé Pequeno (Leandro Firmino) e estabelece sua dominação no tráfico de drogas da região. Com a morte do amigo Bené (Jonathan Haagensen), Zé fica ainda mais truculento e declara guerra ao inimigo Cenoura (Mateus Nachtergaele). As duas facções passam a levar pânico para a “pacata” Cidade de Deus.
Imperdível!