The Good Place Netflix
“O extenso trabalho teve início em novembro e foi finalizado em abril deste ano e percorreu o país para traçar um amplo mapa deste segmento”
Metade da população brasileira (51%) é ligada em séries.
São pessoas de diferentes idades, classes sociais, estilos de vidas. Destes, a maioria (57%) já é apaixonada por séries e os demais são entrantes na categoria. Mas os resultados do estudo permitem apostar todas as fichas que, logo mais, ‘os entrantes’ também serão fisgados pela diversidade de narrativas, personagens apaixonantes e estética contemporânea que contam a história do nosso tempo. Além de aprofundar quem são os consumidores de séries, os chamados “Series Lovers”, e seus mais variados perfis de comportamento e uso das plataformas, o Universal TV realizou a pesquisa “Paixão em Séries”, em parceria com a Quantas e o Coletivo Tsuru, para desvendar como o consumo de séries responde e intensifica os novos movimentos de consumo de conteúdo no Brasil.
Pesquisa
Entenda
O trabalho teve início em novembro e foi finalizado em abril deste ano e percorreu o país para traçar um amplo mapa deste segmento.
“As séries arrebatam o público brasileiro há gerações e são muito mais que entretenimento. São representações de sua vida e os fãs criam um forte vínculo com os personagens. Estamos vivendo a era de ouro das séries com a possibilidade de assistir aos conteúdos em qualquer lugar e a seu tempo. A qualidade, variedade de roteiros e formatos das produções também se intensificou nos últimos anos e essa evolução se reflete em mudanças de comportamento, hábitos e perfis deste público”, destaca Paulo Barata, CEO da NBCUniversal Networks International.
Principais resultados da pesquisa
Demográfico
De acordo com o estudo, cerca de metade da população (51%) com 16 anos ou mais das classes ABC das praças pesquisadas é consumidora de séries.
Apesar de existirem diferenças entre perfis de segmentação, existem três aspectos relevantes para o consumidor brasileiro no mundo das séries:
Dublagem é apontado por 47% dos entrevistados e reflete o hábito de “semi-assistir” alguns conteúdos como faziam com as novelas. Fazem outras coisas enquanto assistem e precisam ouvir e entender o que está sendo dito.
Facilidade de encontrar o que quer assistir, driver de escolha para 52% – as séries têm que ser fáceis de achar, rápidas de acessar, reproduzindo a facilidade que os brasileiros tem para acompanhar seus programas favoritos.
Pesquisa
Liberdade de assistir quando, onde e como quiser, motivação de escolha de 54% – as séries têm que entrar no tempo, no ritmo e no lugar que as pessoas estão e querem assistir.
Plataformas
Em relação aos motivos para assistir às séries, 90% apontaram o prazer (“é o que mais gosto de assistir”, “me programo pra ver as minhas series prediletas”, “é um momento de bem estar, que tento encaixar na minha rotina”), algo de extrema importância no contexto atual percebido por eles como triste, duro e sem esperança.
A plataforma TV é, de longe, o device mais usado (86%) e também preferido (75%) para ver séries. O celular está em segundo lugar (31%), seguido do PC (15%), notebook (12%) e tablet (8%).
Indicações
60% escolhem o que vão assistir pela influência social: ou por indicação de amigos ou familiares ou amigos que começam a assistir e contam ou ainda está todo mundo assistindo e não posso ficar por fora.
83% ouviram falar pela primeira vez da série que mais gostam na sua rede pessoal: amigos ou família ou no seu perfil nas redes sociais, grupos no Facebook, amigos virtuais nas comunidades das séries, na escola, no trabalho.
Spoilers A relação deste público com os spoilers é aparentemente conflitante. 42% afirmam que apesar de não gostarem de spoiler, buscam estas informações por curiosidade ou ansiedade em saber como serão os próximos episódios. Porque o frisson fala mais alto.
Já 28% não se importam com os spoilers e preferem saber detalhes dos acontecimentos e como se desenrolarão.