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Profissão Repórter desta quarta mostra como a agressão sexual e a cultura do estupro estão presentes na sociedade brasileira

Cultura do estupro

Programa vai ao ar na Rede Globo logo depois do jogo válido pelo Campeonato Brasileiro de futebol

O caso ainda está na memória de muitos, talvez todos os brasileiros: uma menina que foi estuprada por cerca de 30 homens no Rio de Janeiro e que ainda teve a sua intimidade exposta por um deles numa rede social. Este fato, que consternou o mundo, é uma prova viva que o estupro, e toda a cultura que ela representa, ainda está bem viva no país.

E é para refletir sobre isso que o relevante programa Profissão Repórter, um dos melhores da televisão brasileira, adentra neste universo.

O Profissão Repórter vai ao ar nesta quarta depois do futebol.

No programa, as repórteres Mayara Teixeira e Eliane Scardovelli acompanham a principal manifestação que aconteceu em São Paulo. No dia a dia, a dupla registrou o que as mulheres chamam de a “cultura do estupro”. Em uma balada sertaneja, a reportagem mostrou o comportamento masculino que as jovens reprovam. No transporte público lotado, as repórteres ficaram impressionadas com a quantidade de relatos de assédio e a memória de abusos cometidos na infância.

Já o repórter Guilherme Belarmino acompanhou os bastidores da cobertura jornalística do caso da adolescente de 16 anos estuprada por vários homens no Morro da Barão, na zona oeste do Rio de Janeiro. As imagens foram amplamente divulgadas nas redes sociais. Nossa equipe visitou uma instituição que ofereceu ajuda à menina contra a dependência química. Lá há casos semelhantes de garotas que relatam casos de estupro sob o efeito de drogas.

O programa, imperdível, começa um pouco tarde, mas vale muito a pena acompanhar.

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