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Jurassic World: Reino Ameaçado: Filme é uma das maiores estreias do ano no cinema e promete arrebatar nas bilheterias mundo afora
A Rede UCI Orient Cinemas traz como seu principal carro chefe para esta semana a mais que aguardada estreia do filme Jurassic World: Reino Ameaçado.
Com variadas sessões em todas as suas salas, o filme promete ser uma das estreias mais interessantes comercialmente do ano. Veja aqui todas as sessões do filme na rede de cinemas.
Crítica.
Por Gabriella Tomasi
Jurassic Park indubitavelmente é uma das franquias mais famosas do cinema, cuja série de filmes deu início em 1993 e fora dirigido por Steven Spielberg. Apesar de algumas sequencias posteriores a este não terem sido muito bem aproveitadas, em especial a versão de 2015 com a criação do parque (?), Jurassic World agora comandado pelo talentoso diretor espanhol Bayona (diretor de filmes memoráveis como O Orfanato (2007), Sete Minutos Depois da Meia-Noite (2016) e o emocionante O Impossível (2012)) resgata o que há de melhor da estética de Spielberg, assim como imprime seu próprio estilo na sequencia de 2018: Reino Ameaçado.
Neste aspecto, Bayona recupera o aspecto ameaçador e o terror natural causado pela presença de animais gigantes que são os dinossauros, aproveitando bem os excelentes efeitos visuais, quando, por exemplo, o diretor utiliza da câmera subjetiva para tornar mais palpável o desespero vivenciado por Claire (Howard) e Franklin (Smith) dentro da girosfera; quando um museu pessoal exibindo diferentes espécies dentro de uma mansão como homenagem se torna um local sombrio e de destruição; ou até mesmo o incrível plano longo efetuado de Maisie (Sermon) na cama temendo o toque da criatura. Da mesma forma, as cenas de ação e suspense são igualmente eficazes, em especial as sombras e jogos de luzes nos rosto dos personagens que olham para o seu contra campo anunciando uma ameaça, assim como quando os personagens fogem da lava e tentam alcançar um navio para sobreviverem à erupção violenta de um vulcão. Bayona também cria momentos icônicos como um dinossauro sendo consumido pela mesma lava e, em outros momentos mais perturbadores, consegue pensar no público mais jovem, sem que o público mais velho se sinta ofendido como, a título de exemplo, a morte de um personagem em sua cama por uma almofada.
Mas se por um lado a estética inova e se revela o destaque deste filme, não se pode dizer o mesmo acerca de seu roteiro. Isso porque é possível identificar uma discussão relevante em sua premissa, qual seja, a de uma possível futura convivência pacífica entre dinossauros e humanos e o nosso papel como agentes exploradores e interventores da natureza. Nesse sentido, o apego emocional de Owen (Pitt), principalmente em relação a Blue, e a carreira ativista de Claire justificam a empreitada na tentativa de proteger esses animais, afinal eles “estiveram aqui antes de nós, humanos”.