Crítica Rampage – Destruição Total
Tela Quente desta segunda, dia 18 de maio, exibe o mega sucesso do cinema Rampage – Destruição Total, logo após a novela Fina Estampa
Nesta segunda a sessão Tela Quente vai exibir um sucesso dos cinemas em 2018. O filme escolhido é Rampage – Destruição Total, com o astro de Hollywood Dwayne Johnson.
O filme começa logo depois da novela Fina Estampa, na tela da Rede Globo.
Tela Quente, 18 de maio, logo após Fina Estampa.
Crítica
No ano de 2017 muitos filmes que retratavam um universo selvagem, com a típica inimizade e/ou a parceria entre humanos e animais ressurgiram. Desde o excelente Planeta dos Macacos: A Guerra (2017) até o blockbuster King Kong: A Ilha da Caveira (2017) e o irregular Jumanji: Bem-vindo à Selva (2017). Neste último, que também estrelava o atleta e ator Dwayne Johnson, possuía uma linguagem mais voltada para os video-games e, desta vez com Rampage – Destruição Total que já é uma adaptação dos jogos, segue a mesma temática.
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Na história acompanhamos dois irmãos empresários que desenvolveram um projeto ilegal de edição genética em animais. Ao alterar os genes possibilitava aprimorar velocidade, força, crescimento deles. Mas o plano foge do controle quando sua base espacial explode, suas amostras são perdidas e acabam afetando o simpático gorila George, que até então estava sob os cuidados do primatologista Davis (Johnson). Posteriormente ele conta com a ajuda da Dra. Kate Caldwell (Harris) para encontrar um antídoto que salve seu amigo.
Rampage – Destruição Total pode até cativar fãs pelas similaridades com os jogos e até impressionar pelos efeitos visuais. Neste contexto, podemos mencionar a excelente cena dentro de um avião prestes a explodir, cuja abordagem realista fora extremamente palpável. Por outro lado, ainda que seja um típico blockbuster que está mais preocupado com o entretenimento da ação, a verdade é que o longa é completamente desprovido de substância.
Isso porque nada do que o filme tenta desenvolver é efetivamente desenvolvido nos aspectos mais básicos que um roteiro de cinema deveria minimamente ter. A começar pelos personagens: Davis é nada aprofundado em sua história pessoal e a tentativa de retratar o personagem como um antissocial é algo que não combina nem com o próprio ator. Simplesmente não convence. A Dra. Kate, por sua vez, tem um arco dramático mais definido, ainda que sua vida no tempo presente do enredo seja completamente descartada e a trajetória de ambos personagens seja resumida durante um monólogo de dois minutos.
Já os vilões são patéticos, unidimencionais e caricatos na medida em que eles passam o tempo deles vigiando os outros, assim como matam toda uma tripulação espacial, o prédio onde eles trabalham, um grupo de militares pessoais, sem que o espectador saiba da onde todo aquele império surgiu, e o porquê das suas condutas absurdas. Em outras palavras, nem sabemos os motivos que os levaram a começar a testar edição genética e aplicá-la em animais sendo que nada disso demonstra ser um benefício para eles ou que eles obtenham algum tipo de vantagem com os experimentos. Por fim, o personagem de Jeffrey Dean Morgan permanece uma incógnita sem resposta o filme todo.