Crítica

Tela Quente exibe o filmaço “Planeta dos Macacos – O Confronto”. Crítica

Planeta dos Macacos – O Confronto

Tela Quente desta segunda: oitavo filme da franquia Planeta dos Macacos – O Confronto (EUA), direção de Matt Reeves, esta ficção consegue superar o antecessor e ser um ótimo blockbuster.

A sessão Tela Quente desta segunda, dia 1º de outubro, vai exibir o sensacional, inédito na rede aberta, Planeta Dos Macacos – O Confronto.

O filme começa logo após a novela Segundo Sol e abre a programação de cinema da emissora neste mês de outubro.

Imperdível.

Crítica – Além do carisma dos macacos inteligentes, o filme vai além, com ótimo roteiro e qualidade técnica, com história bem elaborada de cunho humano, com ação e reação dos macacos e seres humanos. E ainda consegue levar à reflexão social, algo incomum em filmes deste gênero.

Após 10 anos da conquista da liberdade, os macacos convivem em paz na floresta liderados por César (Andy Serkis), um chefe justo e amoroso que prima por lealdade entre sua espécie. Enquanto os sobreviventes humanos, vítimas de uma epidemia causada por um vírus símio, estão encurralados em sua própria comunidade e sem energia elétrica. O pacifista Malcolm (Jason Clarke) resolve juntar-se a um grupo e ir até o território dos macacos, para tentar negociar com o líder dos macacos César, com o intuito de reativar a usina instalada nesta área de posse dos macacos. Cria-se um elo de amizade e confiança entre César e Malcolm, mas o macaco Kolbo (Toby Kebbel) ao trair César, deflagra o confronto.

Filme de ficção científica inteligente, envolvente, com muita ação, efeitos visuais excelentes, os macacos parecem criados por computadores, tamanho grau de realismo. O ator Andy Serkis com interpretação incrível como o líder César, quem sabe provável indicação ao Oscar. Bom roteiro e fotografia, mas dispensável o 3D, que deixa a desejar.

Mostrando as consequências da revolução, consegue prender a atenção da plateia, que fica aguardando ansiosa o confronto, que realmente acontece, de forma incrível e realista; com história direta, de fácil entendimento, com clichês comerciais, é claro, mas tem momentos delicados e de ensinamento familiar, além de conflitos sociais.

Em cenário pós-apocalíptico temos lições de amor, lealdade, confiança, ética e traição entre as duas espécies, macacos e humanos, mas o maior ensinamento vem dos primatas. Leva à reflexão social enquanto diverte.

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