O Espetacular Homem-Aranha
Temperatura Máxima: filme começou uma nova era para o herói da Marvel e os fãs gostaram; O Espetacular Homem-Aranha começa logo depois de Tamanho Família
A Temperatura Máxima deste domingo, dia 24 de maio, vai exibir um filmaço: O Espetacular Homem-Aranha. O filme faz parte da segunda trilogia da saga do homem aranha, sendo que a primeira deu bilheterias ainda mais grandiosas para a franquia. E só para constar, a saga está prestes a entrar para a terceira trilogia, agora com um Peter Parker ainda mais jovem.
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No filme, Peter Parker é um rapaz tímido e estudioso que foi criado pelos tios. Investigando o desaparecimento dos seus pais, o jovem visita o laboratório do dr. Curt Connors, quando é picado por uma aranha. Após desenvolver misteriosos poderes, Peter precisa lidar com as repercussões da morte do seu tio e do início do seu relacionamento com Gwen Stacy. Vestindo o uniforme de homem-aranha, ele irá enfrentar o vilão lagarto, perigoso alter-ego de Connors.
Crítica
Dez anos após o lançamento do primeiro filme da, até então, bem intencionada franquia do aracnídeo bancada pelo diretor Sam Raimi, Marc Webb (500 com ela) lança sua versão para origem de um dos mais adorados heróis das histórias em quadrinhos Marvel.
O Espetacular Homem Aranha possui, sim, mais erros que acertos. No entanto, tais erros não tornam o filme ruim. Arrisco-me a dizer que esse reboot da franquia acaba sendo mais orgânico que a estreia do cabeça de teia em 2002. Mais fiel aos quadrinhos, uma vez que insere os personagens da forma correta cronologicamente (Gwen Stacy como a colega de classe de Peter no lugar de Mary Jane; as pistas plantadas para o futuro de Parker como fotógrafo do Clarim Diário), essa primeira parte de uma possível trilogia mantém o ritmo da história sem solavancos no desenvolvimento, o que é um acerto.
Enquanto que no primeiro Homem Aranha parecia haver certa pressa para a apresentação da história ao inserir ainda no arco inicial figuras como o editor J.J. Jameson, dessa vez o roteirista James Vanderbilt (de Zodíaco) em parceria com Alvin Sargent (veterano que já havia participado do roteiro de outros dois filmes do herói) e Steve Kloves (da série Harry Potter) preferiu tornar a narrativa mais fluída, valorizando o vasto material que possui e sabendo utilizar com parcimônia os elementos de um universo tão amplo como o do aracnídeo.
Dessa forma, o filme prefere valorizar mais a relação de Peter (Andrew Garfield) com os pais, inserindo-os como personagens que fazem parte das motivações do rapaz, algo que foi ignorado na franquia de Raimi.
Uma trama que os adolescentes e jovens vão amar, com certeza.