Truque de Mestre: O Segundo Ato
Filme será exibido na sessão dupla da Temperatura Máxima, que mostra o primeiro filme da saga também
Se o domingo não tem futebol, então teremos mais filmes na tela da Rede Globo. Assim, a sessão Temperatura Máxima vai exibir os dois filmes da saga Truque de Mestre. O primeiro vai logo após o programa Tamanho Família. Logo depois a Rede Globo vai exibir uma continuação que não deu tanto o que falar assim: Truque de Mestre: O Segundo Ato.
Crítica
Óbvia continuação do relativo sucesso de 2013, Truque de Mestre: O Segundo Ato, com o perdão do trocadilho infame, não repete com a mesma eficiência a mágica pretendida em seu original, que, apesar de pecar pelas sequências demasiadamente longas nas explicações, divertia apesar de, justamente, se tratar do típico filme de um truque só (outro trocadilho).
Aqui, com menos apuro criativo nas ideias seus passes mágicos, o filme se torna um tanto enfadonho e sem surpreender o espectador do mesmo modo eficiente visto no seu original. A começar por não contar com um plot twist à altura daquele do personagem Dylan Rhodes (Ruffalo), que até conseguiu tirar do espectador a típica surpresa da sua revelação por trás de todos os golpes, apesar de não tornar o longa menos esquecível por isso, friso.
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Desta vez, temos o retorno de Arthur Tressler (Caine) em busca de vingança por seu dinheiro perdido e uma constrangedora atuação de Daniel Radcliffe como um suposto mágico rival do grupo dos quatro cavaleiros vividos por Jesse Eisenberg, Woody Harrelson, Dave Franco e Lizzy Caplan, que substitui Isla Fisher como representante feminina da equipe.
Ainda no âmbito do espetáculo visual, que é a grande marca do grupo em suas apresentações em público, O Segundo Ato exagera um tanto na grandiloquência de seu desfecho, quando a Tower Bridge, famoso cartão postal de Londres, é utilizada como telão para fechamento do ato final do grupo.
É o tipo de filme que exige ao máximo de seu público no quesito da suspensão da descrença, algo que era levado, em seu original, com mais sutileza (dadas as devidas proporções, claro). Aqui, o que se tem é justamente a repetição, só que exagerada, de um mesmo truque de mágica.
Pode até ter dado certo uma vez, mas na segunda já se torna previsível.