O Espetacular Homem-Aranha
Mega sucesso dos cinemas será apresentado neste domingo, dia 18 de dezembro, e promete agradar em cheio aos fãs da franquia
Domingo depois do almoço familiar todos vão para o sofá e um dos programas mais gostosos ainda é assistir um bom filme na televisão, todos juntos. Pois bem, a Rede Globo, na sua Temperatura Máxima, vai exibir um filme que é perfeito para a família: O Espetacular Homem-Aranha.
O filme faz parte da segunda trilogia da saga do homem aranha, sendo que a primeira deu bilheterias ainda mais grandiosas para a franquia. E só para constar, a saga está prestes a entrar para a terceira trilogia, agora com um Peter Parker ainda mais jovem.
Promete.
Crítica (Por João Paulo Barreto)
Dez anos após o lançamento do primeiro filme da, até então, bem intencionada franquia do aracnídeo bancada pelo diretor Sam Raimi, Marc Webb (500 com ela) lança sua versão para origem de um dos mais adorados heróis das histórias em quadrinhos Marvel.
O Espetacular Homem Aranha possui, sim, mais erros que acertos. No entanto, tais erros não tornam o filme ruim. Arrisco-me a dizer que esse reboot da franquia acaba sendo mais orgânico que a estreia do cabeça de teia em 2002. Mais fiel aos quadrinhos, uma vez que insere os personagens da forma correta cronologicamente (Gwen Stacy como a colega de classe de Peter no lugar de Mary Jane; as pistas plantadas para o futuro de Parker como fotógrafo do Clarim Diário), essa primeira parte de uma possível trilogia mantém o ritmo da história sem solavancos no desenvolvimento, o que é um acerto.
Enquanto que no primeiro Homem Aranha parecia haver certa pressa para a apresentação da história ao inserir ainda no arco inicial figuras como o editor J.J. Jameson, dessa vez o roteirista James Vanderbilt (de Zodíaco) em parceria com Alvin Sargent (veterano que já havia participado do roteiro de outros dois filmes do herói) e Steve Kloves (da série Harry Potter) preferiu tornar a narrativa mais fluída, valorizando o vasto material que possui e sabendo utilizar com parcimônia os elementos de um universo tão amplo como o do aracnídeo.
Dessa forma, o filme prefere valorizar mais a relação de Peter (Andrew Garfield) com os pais, inserindo-os como personagens que fazem parte das motivações do rapaz, algo que foi ignorado na franquia de Raimi. Assim, quando o jovem descobre pontos em comum entre o trabalho de cientista do seu falecido pai com os estudos do Dr. Curt Connors (Rhys Ifans) voltados para crescimentos de membros amputados, ele decide procurar o pesquisador para desvendar esse mistério em sua família. E, claro, será no laboratório da Oscorp (pista para o vilão do segundo filme) que Parker será picado pela aranha modificada geneticamente e desenvolverá os poderes que o farão assumir-se como herói…