Cinema

Terceira Pessoa: Olivia Wilde e Mila Kunis num filme confuso, intrigante e perturbador

Terceira Pessoa

Exercício cansativo para quem foi ao cinema e conhece o perfil do diretor Paul Haggis, por filmes como Crash – No Limite

Por Marcia Bessa

Direção, roteiro e produção de Paul Haggis, o filme Terceira Pessoa (Reino Unido/EUA/Alemanha/Belgica)  é uma mistura de drama com mistério e romance, ambientado em Paris e Roma.

São três histórias de amor, três contos separados que em determinado momento se entrecruzam, com um tema maior, o amor envolvendo tragédia e criança.

Michael (Liam Neeson) é um escritor veterano recém separado de sua esposa Elaine (Kim Basinger), que marca um encontro com sua jovem e complicada amante Anna (Olivia Wilde) em um hotel em Paris.

Em Roma, o empresário Scott (Adrien Brody) casualmente conhece e se encanta pela misteriosa cigana Monica (Moran Atias) e resolve ajudá-la a recuperar sua filha raptada.

A perturbada jovem Julia (Mila Kunis) tenta recuperar a guarda de seu filho com um artista famoso (James Franco), contando para isso com a ajuda de sua competente  advogada Thereza (Maria Bello).

Contando no elenco uma gama de atores competentes com boa performance, entretanto é difícil segurar a trama quando o roteiro é fraco e os personagens são tão desagradáveis, com diálogos agressivos e repetitivos, alongando o filme e tornando-o monótono.
Filme confuso, intrigante e perturbador, de difícil entrega à platéia pela superficialidade como as questões são colocadas. No final uma reviravolta emocional, onde os mistérios são desvendados mas o espectador já cansou e não se convenceu.

Exercício cansativo para quem foi ao cinema e conhece o perfil do diretor Paul Haggis, por filmes como Crash – No Limite. Linear e superficial demais!!!

Marcia Amado Bessa é enfermeira e escreve para o ótimo blog CineAmado

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