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XV Festival Nacional 5 Minutos – Vencedores

Festival Nacional 5 Minutos

O Festival Nacional 5 Minutos encerrou no último sábado mais um ano, premiando projetos dos mais interessantes e acima de tudo promissores para o mercado audiovisual brasileiro. E diferente da edição passada, os vencedores são – em sua grande maioria – baianos. Bom para a Bahia, que elevou bastante o nível dos projetos em comparação com festival de 2011, talvez já como reflexo de uma nova geração de videomakers vindo das novas faculdades de cinema instaladas no Estado.

Veja resumo do programa um

Adriano Big recebe prêmio

Vamos aos vencedores:
Em primeiro lugar, com o Prêmio Walter da Silveira (R$ 10 mil reais), ficou o curta A Melhor Idade, de Adriano Big, que também levou o Prêmio Luiz Orlando (Júri Popular) no valor de R$ 4 mil reais. O curta também foi contemplado com o Troféu ABCV/ABD-Bahia, escolhido pela comissão julgadora da entidade como melhor filme baiano. A Melhor Idade acertou em cheio na temática tratada (universo dos idosos) e no modo como eles desenvolveram a narrativa. Merecido prêmio esse dado ao baiano Adriano Big, que já havia participado de edições anteriores, mas nunca na mostra competitiva.

Veja Mostra Matty Brown

Em segundo lugar, com o Prêmio Roberto Pires (R$ 8 mil reais), ficou o curta Dançando Mas Tô Andando, de Marcondes Dourado, que também levou o Prêmio Orlando Senna de melhor documentário baiano, concedido pela ABCV. O Documentário Dançando mas Tô Andando surgiu de um encontro com  Gilberto Alves, um senhor de 50 anos que passou um ano e oito meses andando para trás. Belo trabalho de um realizador já bastante conhecido no mundo do audiovisual baiano. Talentoso e merecedor destes prêmios.

Como num Passe de Claves

O terceiro lugar, com o Prêmio Roberto Pires (R$ 6 mil reais), foi para Como num passe de Claves, de Emerson Dias. Curta bastante ambicioso, que trabalha elementos históricos, sociais e políticos. Por isso, torna-se necessário certo conhecimento de história geral para um maior entendimento do curta, sobretudo na estética, que mescla as cores azuis e vermelhas. Há um jogo de simbolismos bem interessante e ao fim das contas é um trabalho que cumpre bem seu papel no festival. Um dos bons, e que se destacou por ousar mais que os demais do programa um. Merecedor do prêmio.

Além dos três primeiros lugares, a noite ainda consagrou com o Prêmio Vito Diniz no valor de R$ 2 mil reais a obra Auge do Alôpro, do pernambucano Braz Marinho. A comissão oficial de premiação do festival concedeu ainda quatro menções honrosas para os curtas 100 Sonho, de Amanda Gracioli (BA), Milonguita de dos, de Julieta Zarza e Carlos Lascano (DF), Cadet Blues, de Nelson Magalhães Filho (BA) e Festa no Apartamento de Suzana, de Christofer Faust (PR). A ABCV também concedeu menções honrosas as obras Autômatos, de Péricles Mendes (BA), e Pequeno, de Ernesto Molinero (BA). Sobre o curta-metragem de Molinero: Pequeno é uma ‘pequena’ ode de um garoto em busca do pedaço de melancia. No meio deste processo ele vivenciará algumas aventuras típicas de sua idade. Os elementos técnicos do curta chamam atenção, e isso se dá muito por conta da equipe responsável pelo trabalho. O projeto não possui a força narrativa de Meninos, mas ainda assim é um belo filme (em preto e branco).

Em breve nossos comentários finais sobre esta edição do evento e ainda textos sobre alguns dos curtas vistos no festival.

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